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A Polícia Civil de Alagoas concluiu a fase inicial da investigação sobre a morte da gestante Cíntia Soares Farias e indiciou dois médicos por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O caso ocorreu em fevereiro deste ano, após Cíntia dar à luz seu segundo filho em uma maternidade de Arapiraca. O inquérito apontou falhas graves no atendimento, como a ausência de análise do prontuário e conduta médica considerada inadequada.
Moradora do município de Batalha, no Sertão de Alagoas, Cíntia havia feito todo o pré-natal e, segundo a família, não apresentava nenhum problema de saúde na última consulta. Ela deu entrada na unidade hospitalar no fim de janeiro e morreu no dia 4 de fevereiro. Parentes relataram que um dos médicos chegou a admitir que não leu o prontuário da paciente antes do parto.
A vítima deixou dois filhos, sendo um recém-nascido e outro menor de idade, ambos agora sob os cuidados do pai. O caso gerou forte comoção e revolta na região, e a conclusão do inquérito deve seguir para análise do Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia à Justiça.
