Médico neurocirurgião é investigado por estupro e armazenamento de pornografia infantil

Um médico neurocirurgião de Santos, no litoral de São Paulo, está sendo investigado por graves acusações, incluindo estupro de pacientes desacordadas e armazenamento de imagens de pornografia infantil. João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência no bairro Ponta da Praia. Durante a operação, a polícia apreendeu dispositivos eletrônicos que continham vídeos perturbadores, incluindo cenas de crianças em situação de vulnerabilidade sexual e filmagens inaceitáveis de pacientes sob sua responsabilidade médica.

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O médico foi detido em setembro, mas foi posteriormente liberado durante uma audiência de custódia. A polícia encontrou vídeos em que o próprio suspeito filmou pacientes, algumas delas sedadas, violando sua privacidade de maneira. As autoridades classificaram o comportamento do médico como estupro de vulnerável, uma ação considerada extremamente grave. Além das denúncias de estupro, Cabral também está sendo investigado por armazenamento de material de pornografia infantil, um crime sério previsto na legislação brasileira.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) confirmou que o registro profissional do médico foi suspenso por decisão judicial em outubro. O órgão também está conduzindo uma investigação interna sobre o caso. Enquanto isso, a defesa do médico alega sua inocência, afirmando que ele provará isso no decorrer do processo judicial. O caso continua sob sigilo, e as autoridades trabalham diligentemente para esclarecer completamente as alegações feitas contra o neurocirurgião.

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