A maré vermelha afetou mais de 470 pessoas no litoral de Alagoas e Pernambuco no final de janeiro e início de fevereiro. Após mais de 200 casos registrados em Alagoas, o Instituto de Meio Ambiente do Estado (IMA) não encontrou novos pontos afetados no litoral alagoano durante um sobrevoo na sexta-feira. No entanto, técnicos coletaram amostras de água em Carro Quebrado, em Barra de Santo Antônio, para análise, e os resultados ainda estão pendentes.
Em Pernambuco, a maré vermelha afetou o litoral sul, causando intoxicação em mais de 270 pessoas, entre banhistas e surfistas. Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) analisaram prontuários de pacientes que buscaram atendimento médico. Uma análise preliminar identificou 278 casos suspeitos no Hospital Municipal, podendo o número ser alterado ao final da investigação.
A SES orienta banhistas a evitarem locais afetados, observando sinais como odor e coloração da água do mar que possam indicar novos episódios. Apesar de não haver, no momento, recomendação para evitar o mar ou praias, a população deve permanecer alerta. A maré vermelha é um fenômeno causado pelo crescimento excessivo de algas, podendo durar entre 12h e 48h, e seus sintomas incluem enjoo, diarreia, irritação nos olhos e falta de ar.