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Maranhão, o estado menos desenvolvido, surge como polo de cavalos de raça

 

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Empresas sediadas no Maranhão, beneficiadas por contratos milionários com órgãos públicos, diversificaram seus investimentos adentrando no mercado de cavalos de raça. Nos últimos quatro anos, empreendedores locais transformaram o estado, que ostenta o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, em um significativo polo de negócios no setor equino.

O impulso desse crescimento provém, em grande parte, de haras vinculados a políticos e empresários investigados, destacando-se pela quantidade e pelo valor expressivo dos animais transacionados. Entre as figuras associadas a essas criações estão personalidades com ligações e transações comerciais com autoridades como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e o deputado federal Marreca Filho (Patriota-MA). Procurados para comentar sobre esses empreendimentos, os três políticos optaram por não se manifestar.

O papel proeminente do Maranhão na criação de cavalos ganhou destaque em leilões de animais, indicando um prestígio crescente. Consultores especializados, como Júnior Machado, reconhecem o estado como um dos mais ativos no cenário nacional. “Nos últimos três anos, não há um estado no Brasil que tenha adquirido cavalos como o Maranhão”, afirmou Machado em um leilão realizado em setembro, ressaltando a ascensão notável dessa atividade nos últimos anos.

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