Ao menos 100 mil pessoas, podendo chegar a 300 mil, segundo organizadores marcharam neste domingo (3) sob forte chuva pela icônica Ponte Harbour, em Sydney, Austrália, em um dos maiores protestos da história da cidade. A manifestação denunciou a atuação de Israel na Faixa de Gaza e chamou atenção para a fome que atinge crianças palestinas.
O ato, organizado pelo Palestine Action Group, teve início às 13h (horário local), após concentração no Lang Park, no centro da capital australiana. A Ponte Harbour, um dos principais cartões-postais do país, foi fechada ao tráfego às 11h30 e completamente ocupada pelos manifestantes ao longo dos seus 1,2 km de extensão.
Em entrevista ao jornal The Guardian, o organizador Josh Lees afirmou que a mobilização foi “uma marcha em massa pela humanidade para impedir um genocídio”.
Às 15h, a polícia do estado de New South Wales (NSW) enviou uma mensagem de texto em massa a celulares da região, ordenando a dispersão da marcha por motivos de segurança pública. A multidão foi então orientada a retornar ao centro de Sydney.
Embora a Polícia de NSW tenha estimado inicialmente cerca de 90 mil presentes, os organizadores afirmam que agentes no local mencionaram 100 mil participantes — e que o número real pode ter ultrapassado os 300 mil. O vice-comissário interino da polícia estadual, Peter McKenna, declarou que foi o maior protesto que ele e outros oficiais já testemunharam em Sydney.









