O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (18) que, caso haja indícios de envolvimento de seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, no esquema de fraudes no INSS, ele será investigado como qualquer outro suspeito. “Se tiver filho meu envolvido, será investigado”, declarou o presidente.
A declaração ocorre após o depoimento de um ex-funcionário do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, que afirmou que ele teria repassado R$ 25 milhões a Lulinha, além de pagar uma suposta mesada de cerca de R$ 300 mil. A Polícia Federal também apura registros que indicam uma viagem de primeira classe feita por Lulinha e o lobista, de São Paulo a Lisboa, em novembro do ano passado.
Além disso, a mudança de Lulinha para Madri, na Espanha, ocorrida em meados deste ano, levantou questionamentos entre parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS. Os congressistas investigam se a mudança teve relação com o avanço das apurações ou com a instalação da CPMI no Congresso Nacional.











