Search
Close this search box.
Search

Lula pretende restaurar confiança das Forças Armadas durante atos do 7 de Setembro

O Brasil celebra, nesta quinta-feira (07), uma de suas principais datas históricas, a independência do país. E, no evento de comemoração em Brasília, estarão lado a lado autoridades que vivem uma relação desafinada: civis e militares. Com perfil conciliador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem buscando normalizar a convivência com as Forças Armadas, mas um clima de desconfiança persiste de parte a parte e fica mais aflorado em momentos como o 7 de Setembro, que evocam e relembram a proximidade do governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), com os fardados.

PUBLICIDADE


“O que aconteceu no Brasil foi que, como tivemos, durante 23 anos, um regime autoritário, os militares se apoderaram do 7 de Setembro. Deixou de ser uma coisa da sociedade como um todo”, reclamou Lula, que encomendou à sua equipe novidades para o desfile deste ano e vai colocar até o Zé Gotinha para marchar na Esplanada dos Ministérios. Ao mesmo tempo em que faz críticas, Lula acena aos militares buscando fortalecer as Forças Armadas como instituição. A nova versão de seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) trouxe a previsão do investimento de R$ 53 bilhões na indústria da Defesa, algo que não existia nas outras duas edições do PAC em governos petistas.

O desfile começa às 9h desta quinta, na via N1 da Esplanada e deve durar duas horas. Ao final haverá a tradicional apresentação aérea da Esquadrilha da Fumaça. O acesso à Esplanada precisa ser feito a pé e haverá controle de acesso. São proibidos itens como armas de fogo ou brancas, simulacros, fogos de artifício, latas, garrafas de vidro e paus de bandeira.

Todos os direitos reservados