O governo federal nomeou o policial federal Paulo Rocha Gonçalves Júnior, ex-carcereiro do presidenteLula (PT) em Curitiba, para trabalhar na Presidência da República. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União (DOU).
O agente, mais conhecido como Paulão, esteve com Lula entre 2018 e 2019, período em que o petista estava preso na Superintendência da Policia Federal no Paraná. O presidente ficou detido por 580 dias por ter sido condenado, em primeira e segunda instâncias, pelo caso do sítio de Atibaia, em São Paulo.
Nesse período, Lula perdeu o irmão, Genival, e o neto de 7 anos, Arthur. “Foi no meu ombro que ele chorou depois de saber da morte do neto”, disse Paulão à imprensa depois da eleição de Lula em 2022.
“Com a morte do irmão mais velho, o Lula ficou muito triste, mas o irmão tinha alguma idade, problemas de saúde, já a morte do neto ele sentiu como antinatural, como inesperada, foi o pior momento, sem dúvida, daqueles 580 dias”, lembrou o agente federal.