O murmurinho que ronda no Palácio do Planalto é de que o presidente Lula já escolheu o seu sucessor quando pendurar as chuteiras. E para a surpresa (ou não) de muitos, não será nem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e nem a atual presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.
Em uma entrevista na semana passada, Haddad chegou a reafirmar que o PT precisa de um novo nome após as eleições de 2026, já que Lula irá disputar o seu quarto mandato, ou seja, precisam de um nome para 2030. Vale lembrar que ao longo de 2023, Haddad e Gleisi trocaram diversas farpas, que muitos apontam terem sido trocadas devido a rixa interna para saber quem irá herdar a posição política de Lula no partido.
Entretanto, o aniversário de um ano dos atos de 8 de janeiro revelaram um novo nome na disputa, o da primeira-dama Janja Lula da Silva. As pretensões políticas de Janja nunca foram segredo para ninguém, ela mesma afirmou que pretende ressignificar o papel de primeira-dama e tem total apoio de Lula nisso. A revelação do papel determinante de Janja nas decisões de 8 de janeiro deixaram as claras a sua participação ativa no Executivo e nas entrelinhas a decisão doméstica de Lula para a sua sucessão.