Um dia após a prisão de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Bolsonaro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que “tentaram corromper a PRF para não deixar pobre votar”. O caso aconteceu durante uma cerimônia alusiva ao início das obras do Anel Viário, em Campo Grande (RJ). “Tentaram corromper a Polícia Rodoviária Federal para não deixar pobre votar. Eles não contavam que Deus é maior que tudo isso e que nós ganharíamos as eleições”, disse Lula.
A prisão de Vasques fez parte de operação que investiga interferência no segundo turno das eleições de 2022. Ele comandava a corporação à época. Durante o pronunciamento, o presidente também voltou a fazer críticas ao ex-mandatário, Jair Bolsonaro (PL). Lula o acusou de injetar R$300 bilhões em programas sociais às vésperas da eleição para “comprar voto”. Além disso, acusou Bolsonaro de ser “responsável por pelo menos metade das mortes de covid-19”.
Lula desembarcou na cidade na quarta-feira (09) e ainda tem uma série de compromissos. Ainda nesta quinta, à tarde, participa da assinatura de parceria para a primeira Faculdade de Matemática do IMPA no país, o IMPA Tech. O evento será no Porto Maravalley, futura sede da instituição de ensino, no centro da cidade.
Lula também assinará o acordo de cooperação, com a prefeitura do Rio de Janeiro, para expansão do Porto Maravilha e o ato de coordenação do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Já na sexta-feira (11), o presidente da República lançará, no Rio de Janeiro, o novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A apresentação do mega pacote de obras, cujo objetivo é ser uma das principais vitrines da nova gestão, estava prevista inicialmente para abril, no marco de 100 dias do governo, mas foi adiada diversas vezes.