Durante a assinatura da revisão do acordo do desastre de Mariana, o presidente Lula destacou a necessidade de mudar a cultura brasileira em relação ao que é considerado gasto. Ele ressaltou que muitas empresas no país priorizam o lucro em detrimento de investimentos que poderiam evitar tragédias. Em seguida, fez um paralelo com a percepção sobre os gastos públicos.
“A gente nunca se perguntou quanto custou não ter alfabetizado esse País há 60 anos. Nunca se perguntou quanto custou não ter feito reforma agrária. A gente nunca pergunta quanto custa ter tantas crianças analfabetas. Porque tudo o que a gente quer fazer na área social é tido como gasto”, disse Lula, e em seguida afirmou que é essencial entender que investir em áreas como Saúde e Educação são “investimentos que têm retorno em melhorar a vida dos humanos”.
O governo federal anunciou um compromisso com as empresas para o pagamento de R$ 100 bilhões em novos recursos para políticas de reparação socioambientais, a serem destinados ao Poder Público em 20 anos. Juntamente com R$ 32 bilhões em obrigações diretas das empresas e R$ 38 bilhões já desembolsados pela Fundação Renova, o total chega a R$ 170 bilhões.