Na retomada do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aceite da denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete pessoas, na tarde desta terça-feira (25), o ministro Luiz Fux divergiu dos demais e votou para que o processo fosse levado ao plenário da corte.
Fux afirmou que a matéria deveria sair da Primeira Turma, composta por cinco ministros, por afirmar que todos os oito envolvidos têm foro privilegiado e o local correto seria o Plenário.
“Essa matéria não é tão pacífica assim, foi mudada e remudada. Depois do regimento, dias atrás, fui vencido. Estamos julgando pessoas que têm prerrogativa e o local correto seria o Plenário. O fato de que há inúmeras ações decorre exatamente de que o número de partes envolvidas é multitudinário”, disse.
Apesar do voto de Fux, o ministro foi minoria. Todos os outros integrantes que compõem a Primeira Turma, Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, mantiveram o julgamento na divisão.