O resultado da vitória de Nicolás Maduro, na Venezuela, está sendo contestado pela oposição, que garante ter obtido a vitória no pleito pela contagem de cédulas de votação que reuniram ao longo do domingo.
O resultado provocou diversas reações no mundo, em especial na América Latina, onde líderes de diversas orientações políticas questionaram o resultado. Aliados da Venezuela, como Rússia e China, parabenizaram Maduro pela vitória.
Em nota do Itamaraty, o Brasil destacou o “caráter pacífico” de eleição na Venezuela, mas pediu a divulgação de detalhes da apuração. O assessor especial da Presidência Celso Amorim afirmou que o governo espera os “dados necessários” e que a falta de transparência “incomoda”.
O mandatário da Argentina, Javier Milei, criticou a decisão. “Os venezuelanos escolheram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição e o mundo espera que ele reconheça a derrota após anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, disse.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou desde o Japão a sua “séria preocupação” de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta uma “transparência total” na apuração dos votos.
Em contrapartida, China e Rússia parabenizaram a reeleição de Maduro.
Fonte: Valor Econômico