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Leonardo Dias critica decisão do STF sobre judicialização de medicamentos e repudia postura do governo Lula

Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Maceió desta terça-feira (22), o vereador Leonardo Dias (PL) fez um duro pronunciamento contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de estabelecer novas regras para a judicialização de pedidos de medicamentos não fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar manifestou sua preocupação com o impacto da medida, especialmente para as pessoas com doenças raras em todo o Brasil.

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Leonardo Dias classificou a decisão como prejudicial, repudiando o apoio do Governo Lula ao STF. Em sua fala, ele acusou o governo de ser “genocida”, destacando a falta de vacinas para doenças como dengue e Covid-19. Segundo o vereador, a recente mudança nas regras afeta diretamente as famílias de crianças com doenças raras, que dependem de medicamentos caros para o tratamento de suas condições.

“Essa semana, em uma tabelinha feita com o STF, o governo Lula retirou das famílias que possuem crianças com doença rara o direito de sonhar com as medicações para tratar suas doenças. Isso é de uma maldade tão grande que chega a ser difícil encontrar um adjetivo para qualificar”, criticou Dias.

O vereador destacou que, durante seu mandato, tem acompanhado de perto diversos casos de doenças raras em Maceió e no estado de Alagoas, auxiliando famílias a terem acesso a tratamentos. No entanto, ele lamentou a lentidão do SUS em fornecer os medicamentos, o que, segundo ele, tem sido determinante para a morte de muitas crianças e adultos com doenças raras.

Leonardo Dias citou o exemplo de Enzo Gabriel, de São José da Laje, na Zona da Mata de Alagoas, uma criança com doença autoinflamatória cuja família luta há meses para conseguir uma medicação que custa R$ 70 mil. “Essa criança tem febres de 42 graus toda semana e sofre diariamente com dores. A mãe não sabe mais o que fazer”, relatou o vereador.

Dias encerrou seu pronunciamento acusando o STF e o governo de Lula de privar essas famílias de esperança, afirmando que a decisão condena pacientes com doenças raras à morte. “São 13 milhões de brasileiros nessa situação. Vivemos em um país onde o governo é genocida e comemora o genocídio dessas crianças e pessoas com doenças raras”, concluiu.

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