A Justiça Militar em São Paulo recusou o pedido de prisão de seis militares suspeitos de participação no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo, conforme informado pelo Estadão. O pedido havia sido feito na semana passada pelo Comando Militar do Sudeste no âmbito do Inquérito Policial Militar (IPM) que investiga o roubo das armas.
Entre os investigados está o cabo Vagner Tandu, que atuava como motorista para o comandante do Arsenal de Guerra, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. Impressões digitais de Tandu foram encontradas na reserva de armas, mas o Ministério Público Militar não considerou as evidências suficientes para decretar a prisão dos suspeitos. O tenente-coronel Batista, que não é investigado no caso, foi afastado do cargo por ordem do general Tomás Ribeiro Paiva, comandante do Exército.
O caso continua a atrair atenção devido à gravidade do furto ocorrido no Arsenal de Guerra de Barueri. A negativa da Justiça Militar em decretar a prisão dos suspeitos indica que as investigações podem estar em curso para reunir evidências mais robustas antes de tomar medidas mais drásticas. O afastamento do tenente-coronel Batista do cargo destaca a seriedade do incidente e a determinação das autoridades em lidar com o caso de maneira rigorosa. O Exército prepara novos pedidos de busca e prisão, sugerindo que as investigações estão longe de serem encerradas, enquanto as autoridades continuam a buscar responsabilizar os envolvidos no furto das metralhadoras.