Neste quarta-feira (29), O tribunal de contas da União (TCU), arquivou uma ação feita pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) contra o ministro Carlos Lupi (Previdência Social) por ter viajado ao mundial de clubes em 2023 com gastos de passagem e hospedagem pagas pela Fifa, que organiza o campeonato.
Na representação, o senador e ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) alegou que Lupi teria recebido remuneração por dias não trabalhados e que o pagamento de passagens, hospedagens e ingressos pela Fifa seria antiético, além de contrariar a legislação sobre conflitos de interesse no exercício de funções no Executivo federal.
O relator, ministro Jorge Oliveira, sugeriu o arquivamento da representação, justificando, entre outros aspectos, que eventuais pagamentos feitos pela Fifa não estavam sob a competência da corte, pois não envolviam recursos federais. O plenário ainda deverá votar o relatório.
“Nesse sentido, eventuais conflitos de interesse envolvendo ocupantes de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo federal devem ser apurados pela Comissão de Ética Pública e/ou pela Controladoria-Geral da União”, afirmou.








