Juristas criticam divulgação de indiciados em inquéritos sigilosos: ‘Não é jurídico, nem ético’

Após a divulgação do indiciamento da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 envolvidos em uma suposta tentativa de golpe de Estado, anunciado nesta quinta-feira (21), a exposição dos nomes se tornou alvo de críticas de juristas por todo o país.

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Correndo em sigilo de Justiça, o relatório entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi alvo de divulgação dos nomes dos indiciados apontados pela investigação da PF. A ação foi justificada como tomada para “evitar difusão de notícias incorretas”.

Para especialistas, a atitude não foi tão bem vista. Eles classificam a divulgação dos nomes, que estão em um processo que corre em sigilo de Justiça, como uma ação que não é nem jurídica e nem ética.

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