A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou que um dos alvos da Operação Fake Monster, deflagrada neste sábado (3/5), além de planejar um atentado ao show da cantora Lady Gaga, também pretendia cometer um crime ainda mais brutal: assassinar uma criança durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A informação veio à tona durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Macaé, no interior do estado, com apoio do Ministério da Justiça.
Segundo as investigações, o suspeito fazia parte de um grupo extremista que atuava em fóruns e plataformas digitais. O coletivo promovia crimes de ódio, incitava a violência e aliciava adolescentes para práticas criminosas, com foco em ataques contra públicos vulneráveis, como crianças, jovens e a comunidade LGBTQIA+.
As autoridades apontam que o investigado não apenas endossava o plano de atentado ao evento musical, mas também publicava ameaças explícitas de violência. Entre elas, destacam-se mensagens em que prometia matar uma criança em tempo real, diante das câmeras, como forma de promover o terror e disseminar ideologias extremistas.