O implante contraceptivo Implanon, que pode custar até R$ 4 mil na rede privada, será oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2025. O Ministério da Saúde anunciou que até 500 mil mulheres poderão receber o dispositivo no segundo semestre. A portaria que oficializa a incorporação do método será publicada nos próximos dias, e a oferta deve ser efetivada em até 180 dias.
O Implanon é uma pequena haste inserida no braço da mulher, com duração de até três anos. Ele libera um hormônio chamado etonogestrel, que impede a ovulação. O método é considerado o mais eficaz do mercado, com taxa de falha de apenas 0,5 a cada mil casos, menor que a vasectomia e o DIU hormonal.
A estimativa do governo é distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, com investimento de cerca de R$ 245 milhões. O processo começará com 500 mil implantes, para garantir a capacitação dos profissionais responsáveis pela aplicação. Segundo o Ministério da Saúde, a ampliação será acompanhada por treinamentos teóricos e práticos.
Atualmente, o SUS já disponibiliza diversos métodos contraceptivos, como preservativos masculinos e femininos, DIU de cobre, anticoncepcionais orais combinados, pílula de progestagênio e injeções hormonais mensais e trimestrais. A inclusão do Implanon amplia as opções de planejamento familiar para as mulheres brasileiras.









