A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) conseguiu a absolvição de três cidadãos acusados de homicídio qualificado. A denúncia foi baseada no depoimento de uma das vítimas, que afirmou ter reconhecido os supostos assassinos pelo chinelo e boné usados na hora do crime. Durante o julgamento, a Defensora Pública Brígida Barbosa demonstrou que não havia provas que os relacionassem ao crime.
Segundo os autos, o homicídio ocorreu em 2022, no município de Pão de Açúcar, em Alagoas. Na ocasião, os acusados também foram identificados e denunciados baseados no depoimento da esposa da vítima, que relatou que os assassinos de seu marido estavam encapuzados, mas os reconheceu porque um usava um chinelo com estampa do Brasil e o outro, um boné semelhante ao de uma pessoa conhecida.
Durante o julgamento, a Defensora Pública sustentou a não autoria do crime, argumentando que não havia provas que ligassem os cidadãos ao homicídio. Além disso, apontou diversas contradições no depoimento da testemunha, que não indicava nenhuma ligação concreta dos itens aos acusados.