Aos 39 anos, um industriário ficou com 98% do corpo com vitiligo, mas a condição mudou quando ele se divorciou e recuperou 93% do pigmento da pele. O dermatologista Paulo Luzio, especialista na doença e médico do homem, disse que a separação foi fator determinante para a recuperação, pois a condição física foi influenciada pelo psicológico.
O homem, que pediu para não ter a identidade revelada, atualmente tem 54 anos e vive uma nova vida. Ele explicou em entrevista ao g1 que as manchas começaram a surgir em 2007, quando tinha sete anos de casado com a ex-esposa, com quem teve dois filhos, de 18 e 22 anos.
Em 2009, o industriário fez uma consulta com o especialista Paulo e descobriu que o vitiligo poderia estar associado a uma questão psicológica. Na ocasião, ele fez uma análise da própria vida e identificou que a ex-companheira o causava ansiedade, nervosismo e agonia. Segundo ele, a mulher era ciumenta e desconfiada.
No entanto, o homem continuou com a ex-esposa por anos e o divórcio ocorreu apenas em 2022. Conforme o dermatologista, um mês após o fim do casamento, quase todas as manchas do paciente sumiram. O vitiligo é caracterizado pela perda da coloração da pele, com diminuição ou falta de melanina [pigmento]. No caso do industriário, a condição estava associada ao emocional.