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Histórico de violência: Membros da família Wanderley já foram alvos de ação policial por crimes em AL e PE

Imagem: Reprodução

Com as eleições chegando e com a família Wanderley atacando e realizando acusações “a mil” contra opositores políticos, a imprensa alagoana repercutiu, ao longo desta semana, diversos casos apontando episódios em que membros da família tiveram “desencontros” com a lei.

Os supostamente envolvidos com atos ilícitos são o ex-secretário de Administração de Cacimbinhas, Renê Caju Wanderley, o médico veterinário Wladimir Eugênio de Medeiros e o deputado estadual, José Wanderley, conhecido como “Dr Wanderley”, todos do MDB.

René, que é filho do Dr Wanderley, foi preso em agosto de 2019 no município de Batalha, no sertão alagoano, após ser flagrado portando uma pistola PT 380, com dois carregadores e 29 munições. Ele foi autuado por porte ilegal de arma, mas pagou fiança e foi liberado. René ainda teve que entregar suas armas ao Exército Brasileiro por decisão da juíza Natália Cerqueira de Castro.

Já o caso de Wladimir ganhou maior notoriedade devido ao fato que o veterinário foi suspeito de ter envolvimento em um homicídio no município de Águas Belas, em Pernambuco, em fevereiro deste ano.

O médico veterinário foi acusado – junto de outros quatro homens – de ter assassinado um jovem identificado como Erinaldo da Silva, de 22 anos. Wladimir foi capturado pela Polícia Civil de Pernambuco (PC/PE) apenas em abril deste ano, dois meses após o crime. Segundo informações sobre o caso, o suspeito teria se escondido em fazendas da família Wanderley.

Já no caso de Dr Wanderley, ele chegou a ser alvo da Operação Catilinárias, da Polícia Federal, em 2015. Na época, o parlamentar atuava como 1º Tesoureiro do então PMDB em Alagoas e chegou a ter sua casa investigada por agentes que buscavam provas documentais para o inquérito policial.

Os casos vieram a tona após o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, divulgar um vídeo em que Hugo Wanderley diz ter sido ameaçado pela deputada Ângela Garrote (PP) e os outros membros da sua família. Em 2022, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determinou a retirada do vídeo protagonizado por Hugo Wanderley por considerar o conteúdo ofensivo. O magistrado determinou o pagamento de multa e concedeu direito de resposta à parlamentar.