A crise nos Correios parece não ter fim. Em situação financeira delicada, diretores da estatal concederam entrevista coletiva na semana passada e detalhou que foi solicitado um empréstimo de R$ 20 bilhões para tentar minimizar os danos. São três anos consecutivos que os números atestam prejuízo claro, com despesas bem maiores que as receitas.
Dados divulgados pela própria empresa mostram que os Correios tiveram lucro entre os anos de 2017 e 2021. A partir de 2022, porém, veio novamente a negativação, com salto exorbitante entre 2023 e 2024, de R$ 633 milhões para mais de R$ 2,5 bilhões.
Especialistas afirmam que os principais fatores que levaram a estatal a tamanha sangria são: gastos com pessoal, Remessa Conforme (conhecida como taxa das blusinhas), fluxo de caixa, investimentos, precatórios e unidades deficitárias. Diretores apontam medidas contenciosas e outras alternativas para que o problema seja sanado a médio e longo prazo.












