O Ministério da Previdência prevê economizar cerca de R$ 10 bilhões em 2024 com medidas de revisão realizado nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a implantação do Atestmed, sistema que libera auxílio-doença por meio de análise documental.
A concessão de benefícios por análise de documentos é mais rápida em comparação com a perícia médica presencial e reduzirá o chamado “custo-atraso”, que é a soma dos valores dos benefícios concedidos em atraso, ajustados pela correção monetária.
Em relação à prevenção de fraudes previdenciárias, a estimativa é de uma economia de R$ 1,8 bilhão. O Ministério diz que reforça estratégias de monitoramento ativo no INSS para combater fraudes em processos digitais que envolvam, principalmente, casos de beneficiário indevido e falecido.
O Ministério também pretende realizar cobrança administrativa de benefícios indevidos, modernização de ferramentas de segurança da informação, aperfeiçoamento da revisão bienal e melhoria da infraestrutura de atendimento, bem como a nomeação de mais servidores para o INSS, a fim de ajudar na implementação das medidas, principalmente a ação relacionada à cobrança de benefícios indevidos.