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Governo pagou indevidamente plano de saúde de 1.405 dependentes mortos

A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou uma auditoria que apontou ao menos 1.405 servidores federais que embolsaram indevidamente benefícios do plano de saúde de dependentes que já estavam mortos. Esses ressarcimentos indevidos ocorreram no mês de dezembro de 2023, único mês analisado pela auditoria da CGU.

“As análises evidenciaram que o único controle existente é manual, ou seja, o servidor necessita informar o falecimento de seu dependente ao órgão competente ou, no caso de plano de saúde conveniado, o plano precisa reportar o óbito à UGP [Unidade de Gestão de Pessoas]. Mais especificamente, não foi identificado nos sistemas estruturantes nenhum controle sistêmico destinado a impedir ou mitigar, de maneira automatizada, a ocorrência de pagamentos a dependentes falecidos do benefício de assistência à saúde”, descreve a CGU.

O que ocorre, na prática, são benefícios que têm sido realizados às dependentes de forma geral e que não estão elegíveis para o ressarcimento do plano de saúde, como, por exemplo, pais, irmãos e até mesmo familiares de mortos. Esse total chega a R$ 7,9 milhões em dezembro de 2023. O que chega a R$ 94 milhões de reais de danos aos cofres públicos, em um ano.