A inflação mensal da Argentina registrou uma queda significativa em maio de 2025, alcançando 1,5%, o menor índice para o mês desde 2020. O dado divulgado pelo Indec representa uma desaceleração considerável em relação aos 2,8% registrados em abril. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 43,5%. A redução é vista como um reflexo das políticas econômicas adotadas pelo governo de Javier Milei, incluindo a diminuição de impostos.
Milei tem defendido a ideia de que a inflação alta será superada até 2026, e a queda dos índices mensais reforça esse discurso. Em Buenos Aires, a inflação também foi a menor em cinco anos, marcando 1,6%. O governo credita os resultados ao ajuste fiscal e à implementação de um novo regime cambial com bandas de flutuação para o dólar, em linha com o acordo firmado com o FMI.
Apesar dos avanços, alguns setores ainda apresentaram aumentos consideráveis, como comunicações (4,1%) e restaurantes (3,0%). Por outro lado, as vendas em supermercados tiveram uma leve recuperação, crescendo pela primeira vez em mais de um ano, embora o mercado continue frágil.












