O governo Lula autorizou um acordo que perdoa parte significativa das dívidas tributárias das companhias aéreas Gol e Azul. A Gol, que inicialmente deveria pagar R$ 5,8 bilhões, terá sua dívida reduzida para R$ 880 milhões, parcelados em 120 vezes. Já a Azul, que devia R$ 2,8 bilhões, quitará apenas R$ 1,1 bilhão, também em 120 parcelas.
A medida, apresentada como uma tentativa de aliviar o setor aéreo, foi recebida com críticas por sua generosidade com grandes empresas enquanto outras áreas enfrentam cortes. Especialistas apontam que o acordo beneficia as companhias, mas levanta dúvidas sobre o impacto nos cofres públicos.
O governo defendeu a decisão como necessária para manter a competitividade do setor, mas a oposição questiona os critérios do desconto e a falta de transparência na negociação dos valores.
