Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou que o governo federal desistiu de taxar empresas chinesas, como Shein, Shopee e AliExpress, nesta terça-feira (18).
Recentemente, o governo anunciou que as compras de mais de US$ 50 (cerca de R$ 250) feitas nas plataformas seriam tributadas, o que causou uma grande repercussão negativa nas redes sociais.
Atualmente, há a isenção de impostos sobre compras internacionais de até US$ 50 de pessoas físicas para pessoas físicas. A proposta era obrigar a apresentação de declarações da importação, e, em caso de subfaturamento, haver multas.
Agora, a decisão foi retirada por influência do presidente Lula, que deixa para a Receita Federal a responsabilidade sobre a taxação deste tipo de compra e suspende ações que possam taxar contribuintes.
O presidente foi alertado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, Janja, que a polêmica estava acontecendo na população.
Segundo o Congresso em Foco, com a medida, o governo irá abrir mão de aproximadamente R$ 8 bilhões com a arrecadação.
“É mais difícil (não taxar), mas vamos atender ao pedido dele (presidente). O presidente pediu que sejam tomadas medidas no caráter administrativo”, diz Haddad.
