Nesta quarta-feira (26), o governador Paulo Dantas se reuniu com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir a suspensão do acordo firmado entre a prefeitura de Maceió e a minerado Braskem, onde a empresa deveria indenizar o município em R$ 1,7 bilhões pelo afundamento do solo em bairros da capital alagoana.
O governo de Alagoas vê este acordo como excludente, uma vez que o Estado e os municípios da região metropolitana de Maceió não participaram do acordo. O argumento é que os municípios vizinhos também foram afetados com a situação, pois receberam as pessoas que foram expulsas das casas, logo, também deveriam participar das decisões.
O valor da indenização em R$ 1,7 bilhões também foi considerado baixo, visto que 17 mil imóveis foram esvaziados e quase 60 mil pessoas foram obrigadas a sair de casa devido ao risco. Até o momento, nem a gestão municipal nem a Braskem se pronunciaram quanto a ação do governo do estado.