Na semana passada, o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), foi indiciado pela Polícia Federal na operação Edema, que investiga supostos desvios de dinheiro na Assembleia Legislativa do estado durante seu mandato como deputado estadual entre 2019 e 2022.
Em entrevista ao blog do Edivaldo Junior, o governador reagiu com tranquilidade à informação sobre seu indiciamento, afirmando que a justiça vai repor a verdade e que se sente perseguido, já que a PF não conseguiu alcançar seu objetivo, que seria derrotá-lo nas eleições de 2022.
A reportagem da Veja detalha o despacho de indiciamento assinado pelo delegado Bruno Raphael Barros Maciel, que atribui a Paulo Dantas os crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no suposto esquema de nomeações de funcionários fantasmas na Assembleia.
A defesa do governador, conduzida pela advogada Valeska Zanin Martins, classifica o indiciamento como “açodado” e acusa as autoridades de agir sem atribuição legal, buscando atacar a imagem de Paulo Dantas com uma narrativa baseada em conjecturas. A defesa pede ao ministro Alexandre de Moraes o reconhecimento da incompetência da autoridade reclamada, buscando restaurar a dignidade do governador diante do público.