Os funcionários do Vaticano que vão trabalhar no conclave farão hoje, às 12h (hora de Brasília), voto de silêncio. A lista inclui leigos e eclesiásticos. Participam do ritual realizado na Capela Paulina médicos, enfermeiros, pessoal da limpeza, de serviços técnicos, cozinheiros, da Guarda Suíça Pontifícia, encarregados da vigilância e os motoristas que vão dirigir o micro-ônibus no trajeto entre a Casa Santa Marta e a Capela Sistina.
Todos os participantes juram sobre a Bíblia e assinam um texto prescrito para manter a fidelidade e confidencialidade sobre tudo o que vai acontecer durante a assembleia que irá escolher o sucessor de Francisco. O voto dos cardeais será feito no próximo dia 7, quando começa o conclave. Depois de uma missa, eles seguem em procissão para a Capela Sistina, prestam um juramento de silêncio e se isolam do mundo.
Veja um trecho do juramento: “Prometemos e juramos observar com a máxima fidelidade para com todos, seja clérigo ou leigo, o segredo sobre tudo aquilo que de qualquer modo resguarda a eleição do Romano Pontífice e sobre aquilo que estiver no lugar da eleição, concernente direta ou indiretamente ao escrutínio; de não violar de modo algum este segredo seja durante, seja depois da eleição do novo pontífice”.