Com um caso confirmado de leptospirose neste ano, Alagoas reforça o alerta sobre os riscos da doença durante o período chuvoso. A enfermidade, causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de roedores, pode ser contraída ao entrar em contato com águas contaminadas em enchentes e alagamentos.
Com 40 casos notificados e seis mortes confirmadas no estado em 2024, segundo o Ministério da Saúde, a superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldineia Silva, orienta a população a evitar o contato com essas águas. Caso o contato seja inevitável, o uso de botas e luvas de borracha é essencial, além da necessidade de manter os ambientes residenciais limpos para evitar a proliferação de ratos.
Os sintomas da leptospirose geralmente aparecem entre o 1º e o 30º dia após a exposição e incluem febre alta, dor muscular intensa (especialmente nas panturrilhas), calafrios, náuseas e vômitos. Em casos graves, pode haver insuficiência renal e hemorragia pulmonar, aumentando o risco de morte. A Sesau recomenda procurar uma unidade de saúde ao notar os primeiros sinais da doença.