O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou nesta segunda-feir (15) uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando a apuração de possível favorecimento indevido, conflito de interesses e uso irregular da estrutura do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A iniciativa mira o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na representação, o parlamentar afirma que reportagens e investigações apontam comunicações frequentes e sem justificativa entre Lulinha e o empresário e lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, que está preso preventivamente sob acusação de envolvimento em um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Flávio Bolsonaro também menciona relatos sobre o pagamento de uma suposta “mesada” de cerca de R$ 300 mil a Lulinha, além de valores acumulados elevados, sem vínculo contratual formal, e indícios de atuação como sócio oculto em empresas ligadas ao lobista. O senador destaca ainda o risco institucional decorrente da proximidade familiar com o presidente da República e da atuação de Frei Chico, tio de Lulinha e irmão de Lula, como vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), entidade investigada pela Polícia Federal.
Entre os pedidos ao TCU, estão o recebimento e processamento da representação, a inhstauração de auditoria no INSS e no Ministério da Previdência para verificar possível ingerência política, a regularidade de nomeações, contratos e repasses, além da responsabilização de gestores omissos ou coniventes, caso sejam constatadas irregularidades, e o monitoramento de medidas corretivas para prevenir desvios na gestão previdenciária.












