Maceió, 13 de junho de 2025.
Tempo: 🌡️ 25°C

Fale com a redação e faça sua sugestão de pauta

Família denuncia empresa por negligência em transporte e atendimento domiciliar de criança em Arapiraca

Em denúncia enviada ao Agora Alagoas, uma família relata a negligência de uma empresa especializada no tratamento domiciliar ao não fazer o transporte nem ter o suporte em casa. Internado no Hospital Chama, em Arapiraca, João Arthur Barbosa Santana recebeu alta médica para manter os cuidados em casa, mas não obteve suporte.

A alta foi dada na noite da terça-feira (27). Após entrar em contato com a Max Med Home Care, não houve nenhum retorno sobre o deslocamento de João do hospital para sua casa. O pai da criança afirmou que fez o transporte por conta própria para evitar maiores riscos, além de providenciar uma técnica de enfermagem particular para manter os cuidados, enquanto a empresa especializada no atendimento em domicílio nada se manifestou.

Praticamente dois dias depois da liberação, nenhum suporte foi prestado e nenhuma informação foi repassada a família sobre a situação.

Horas depois, a Max Med emitiu nota e informou que não houve demora, apenas o respeito aos prazos e aos protocolos médicos resultantes de uma transferência de uma unidade hospitalar para um suporte domiciliar.

“A empresa Max Med Assistência Domiciliar, por meio desta nota, vem a público esclarecer os fatos relacionados ao paciente João Arthur Barbosa Santana, mencionados em publicação do portal Agora Alagoas.

No dia 26/05/2025, diante de mais um episódio de instabilidade clínica — caracterizado por quadro de hiperêmese e desidratação — o menor foi encaminhado à rede hospitalar de urgência, sendo posteriormente regulado para a UTI Pediátrica do Hospital Chama, em Arapiraca. Após realização de exames laboratoriais e avaliação clínica, a equipe
médica do hospital decidiu pela alta hospitalar em 28/05/2025, com orientação de continuidade dos cuidados em ambiente domiciliar, sob regime de Home Care.

Ressaltamos que, para garantir uma transição segura e adequada, é imprescindível que haja a análise técnica detalhada do relatório de alta e a preparação da equipe multiprofissional antes da reimplantação da assistência no domicílio. Desde o recebimento da alta, a equipe da Max Med estava avaliando as condições clínicas do paciente e organizando a logística para a reimplantação dos cuidados, que estava programada e ocorreu no dia 29/05/2025, por volta das 13h — respeitando o prazo de até 24 horas após a alta hospitalar.

Em nenhum momento a Max Med se recusou a prestar atendimento ou deixou de dar retorno à família. Pelo contrário, a comunicação foi mantida com orientações claras sobre os protocolos em andamento.

Contudo, por volta das 17h do dia 28/05/2025, os genitores do paciente, por decisão própria, optaram por realizar a desospitalização e transportar o menor para o domicílio sem a autorização da Max Med, o que inviabilizou a conclusão do processo seguro de readmissão domiciliar.

Reiteramos nosso compromisso com a segurança, qualidade e ética na assistência prestada a todos os nossos pacientes, e seguimos à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes e à sociedade.”