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Exército abre inquérito para investigar 4 militares por possíveis crimes na elaboração de carta golpista em 2022

O Exército Brasileiro instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar quatro coronéis por supostos crimes relacionados à “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa”. A carta, que teria sido usada para pressionar o então comandante do Exército, General Freire Gomes, a aderir a um golpe de Estado em 2022, levou a uma sindicância interna que identificou indícios de crime.

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Os coronéis Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura, da ativa, e os coronéis Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso, da reserva, são os investigados. O Exército tem até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para concluir o inquérito, que foi iniciado após a sindicância que examinou a participação de 37 militares na elaboração e disseminação da carta.

A Polícia Federal investiga o caso no contexto de possíveis atos golpistas pós-eleições de 2022. A carta foi encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid, e a PF suspeita que tenha sido criada em uma reunião militar. O ex-comandante Freire Gomes confirmou que a carta visava pressioná-lo a apoiar o golpe, e a PF considera o documento crucial na investigação sobre a tentativa de golpe.

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