Um estudo feito pela Universidade do Sul da Dinamarca mostra que homens ficam mais doentes, morrem mais cedo e procuram menos o médico do que as mulheres. A pesquisa analisou dados de mais de 200 países e foi publicada na revista científica PLOS Medicine em maio deste ano.
De acordo com o estudo, os homens têm mais casos de hipertensão, diabetes e HIV/Aids, além de morrerem mais por essas doenças. Eles também buscam menos o sistema de saúde, tanto para se diagnosticar quanto para se tratar.
Entre as causas, o estudo aponta fatores sociais e culturais. Normas de gênero, comportamentos de risco e a associação entre doença e fragilidade ajudam a afastar os homens do cuidado com a saúde. Eles costumam fumar mais, negligenciar a prevenção e minimizar sintomas.
No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE) mostram que em 2023 os homens viviam, em média, 73,1 anos, enquanto as mulheres chegavam a 79,7. Eles também fazem menos consultas de rotina e são mais resistentes a exames preventivos e a tratamentos contínuos. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, 82,3% das mulheres haviam ido ao médico no ano anterior, contra 69,4% dos homens.










