A China Nonferrous Trade (CNT), uma subsidiária estatal chinesa, adquiriu a mineradora Taboca, que opera na extração de estanho em Presidente Figueiredo, no Amazonas, por R$ 340 milhões. A negociação foi oficializada pela Minsur, empresa peruana que anteriormente controlava a Taboca, destacando que a transação representa uma oportunidade estratégica para a expansão da CNT.
A Taboca realiza suas atividades na mina de Pitinga, onde a extração de estanho ocorre, mas a área também é conhecida pela presença de urânio em níveis baixos, o que não representa valor comercial. A Companhia de Energia Nuclear (CNEN) monitora os resíduos da região, que contém urânio, associado a outros minerais. No entanto, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável pela exploração e comercialização de urânio no país, afirma que o urânio da mina não possui viabilidade para separação e é tratado como rejeito.
De acordo com a INB, o urânio encontrado na jazida da Taboca é considerado um subproduto e não pode ser extraído ou comercializado pela CNT, pois qualquer produção ou comercialização de materiais nucleares no Brasil é monopólio da INB. A empresa estatal é a única autorizada a realizar atividades com urânio no país, incluindo a extração e o controle de resíduos radioativos.








