Entregadores que trabalham por aplicativo em Maceió vão aderir à paralisação nacional nesta segunda-feira (18). A falta de acordo entre a categoria e as plataformas digitais definiu a greve, devido à cobrança dos trabalhadores por remuneração mínima e melhorias nas condições de trabalho. O presidente da Associação dos Entregadores de Aplicativo de Maceió, Luciano Lins, informou que a imprensa que a mobilização, que deve durar por 24 horas, terá como concentração o estacionamento do Jaraguá. A paralisação acontecerá em todo o país, e a entidade espera a participação de 100% da categoria em Maceió.
A proposta dos trabalhadores é que as empresas paguem o valor de R$35 por hora. Já as empresas propõem um valor de cerca de R$12,00 e atualmente chegam a pagar cerca de R$22. Nos últimos quatro meses, um grupo de trabalho (GT) instituído pelo Governo Federal formado por governo, empregadores e trabalhadores esteve negociando para chegar a um consenso sobre ganhos mínimos, indenização pelo uso dos veículos, previdência, saúde dos trabalhadores e transparência algorítmica, mas, sem sucesso.
O Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, a Aliança Nacional dos Motoboys e Motoentregadores e as centrais sindicais reivindicam os valores mínimos de R$35,76 para motociclistas e R$29,63 para ciclistas profissionais por hora. Já a proposta das empresas varia de R$10,20 a R$12 para motociclistas e de R$6,54 a R$7 para ciclistas. Elas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) – que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove – e pelo Movimento Inovação Digital (MID) – que reúne mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.