O dólar à vista segue em queda pelo 12º pregão consecutivo, impulsionado pelo cenário externo favorável. A expectativa de um possível alívio na guerra comercial entre China e Estados Unidos se acendeu após uma conversa entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping. Diante do cenário global, o real se destacou entre as cinco moedas com melhor desempenho e reforçou a percepção de desaquecimento da economia americana.
No Brasil, o real acumula valorização de 6,41% em relação ao dólar no primeiro mês do ano. No início de janeiro, a moeda americana era negociada a R$ 6,1624, mas encerrou o mês cotada a R$ 5,8372. Esse avanço é influenciado pelo aumento do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Na última semana de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano, enquanto o Federal Reserve (banco central dos EUA) manteve seus juros inalterados entre 4,25% e 4,50% ao ano. Isso potencializa o Brasil como destino mais atraente para investidores em busca de rendimentos elevados.
O enfraquecimento global do dólar foi impulsionado pelas negociações do governo Trump para evitar novas tarifas comerciais, e tem favorecido a valorização do real. Apesar do atual fortalecimento, o cenário segue sujeito a mudanças.
