O Ministério das Relações Exteriores concedeu cargo de chefia a Rubem Mendes de Oliveira, um diplomata brasileiro acusado de assediar sexualmente uma funcionária da Embaixada do Brasil no Cairo, Egito. Em fevereiro de 2022, Rubem beijou à força uma jovem funcionária egípcia e afirmou: “Desse jeito, eu nunca vou te esquecer”. A vítima denunciou o ato, que ocorreu dentro da própria embaixada.
Apesar de confessar o assédio, Rubem não foi demitido, como prevê a legislação brasileira em casos de “conduta escandalosa”. Em vez disso, ele pagou uma multa e seguiu exercendo suas funções no Itamaraty. Desde o incidente, Rubem foi promovido duas vezes. Atualmente, ele ocupa o cargo de chefe do Setor de Promoção Comercial e de Ciência, Tecnologia e Inovação na Embaixada do Brasil em Berna, Suíça, com rendimentos extras.
Além das promoções, o diplomata recebeu benefícios financeiros significativos em suas transferências entre embaixadas, totalizando mais de R$ 250 mil. O Itamaraty, no entanto, não considerou o caso como uma “conduta escandalosa”, permitindo a continuidade de sua carreira diplomática.
*com fonte: Metrópole