O Sistema de Valores a Receber (SVR) mantido pelo Banco Central, amplamente conhecido como ‘dinheiro esquecido’, continua com um montante significativo de R$ 7,3 bilhões disponíveis para resgate. Entretanto, uma parcela considerável desse total, equivalente a R$ 2,085 bilhões, o que corresponde a 32%, permanece inacessível aos legítimos proprietários, muitos dos quais já faleceram. Essa situação ocorre em casos de indivíduos que não possuíam herdeiros ou não informaram aos familiares sobre a existência dessas contas.
Desde a reabertura do sistema de consulta de valores e solicitação de saques em março deste ano, os herdeiros de pessoas falecidas têm a oportunidade de recuperar esses fundos, contudo, cada instituição financeira estabelece os documentos necessários para a efetivação dos resgates. Além dos familiares, apenas aqueles designados como testamentários, inventariantes ou representantes legais têm autorização para consultar informações e executar as retiradas.
Essa notável quantia de dinheiro esquecido chama a atenção para a importância de manter registros financeiros atualizados e comunicar familiares sobre a existência de contas, para evitar que valiosos recursos permaneçam inacessíveis após o falecimento dos titulares. O Banco Central reforça a relevância de aproveitar a oportunidade oferecida pelo sistema SVR para a recuperação desses ativos e incentiva os herdeiros legítimos a buscar informações junto às instituições financeiras para efetuar os resgates devidos.
