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Diante das chuvas, Teca Nelma alerta para impactos sobre pescadores e marisqueiras e cobra ação do poder público

Teca Nelma

Nesta terça-feira (21), em sessão na Câmara de Maceió, a vereadora Teca Nelma alertou para a crise provocada pelas chuvas intensas e seus impactos sobre os pescadores e marisqueiras de Maceió. A vereadora cobrou medidas emergenciais do poder público e destacou o risco à saúde e segurança das comunidades pesqueiras da capital.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, nesta terça-feira (20), que Maceió voltou a ocupar o primeiro lugar do ranking de cidades com maiores volumes pluviométricos. Segundo a vereadora, os pescadores e marisqueiras, que dependem diretamente das águas da Lagoa Mundaú e do mar, estão entre os mais afetados da capital.

“As fortes chuvas comprometem a qualidade da água, afastam os peixes e mariscos e tornam a atividade pesqueira ainda mais desafiadora. Além disso, a contaminação das águas e a degradação ambiental agravam a situação, colocando em risco a saúde e a segurança alimentar dessas comunidades”, informa.

Teca destaca que, durante os períodos chuvosos, a região da Lagoa Mundaú é sempre atingida. “É de lá que vem o nosso sururu, patrimônio do nosso estado que fica ameaçado devido aos altos níveis de chuva. Sem o sururu, centenas de famílias que sobrevivem da venda do molusco veem ameaçado o seu sustento”.

A parlamentar trouxe dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, indicando que, em Maceió, existem mais de seis mil pescadores artesanais, sendo 58% mulheres. Além disso, destaca que a capital possui cinco colônias de pescadores, que atuam tanto no mar quanto na lagoa. “Todos eles nesse momento precisam da ajuda do poder público para garantir o sustento de suas famílias”.

“A colônia Z04, por exemplo, que fica na região dos Flexais, além de sofrer com as dificuldades de pescar neste momento, enfrenta ainda o drama de ser uma região em que muitos vivem na expectativa da realocação. Imaginem a aflição dessas famílias que veem não somente suas moradias em risco, mas também a sua subsistência”, diz.

Para Teca, é urgente que o poder público adote medidas emergenciais e estruturantes para apoiar essas comunidades. “Que possamos unir esforços para apoiar nossos pescadores e marisqueiras, que tanto contribuem para a cultura e a economia da nossa cidade”.