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Desembargador que negou prioridade a advogada grávida foi censurado pelo CNJ

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) Luiz Alberto de Vargas, que negou prioridade em julgamento e deixou uma advogada grávida de 8 meses esperando por sete horas para fazer a defesa, foi censurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em outro caso.

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A advogada Marianne Bernardi, de 27 anos, teve a preferência para se pronunciar negada por cinco vezes em um julgamento virtual da 8ª Turma do TRT-4, presidida por Vargas, na quinta-feira (27). Com os impendimentos, a advogada esperou por sete horas para fazer a sustentação oral de sua defesa, mesmo afirmando várias vezes que a atitude era ilegal e que ela não estava se sentido bem.

Vargas já recebeu a pena de censura do órgão de controle do Poder Judiciário por se manifestar politicamente em redes sociais. O julgamento do processo administrativo disciplinar (PAD) ocorreu no dia 14 de novembro de 2023. Com a censura, o magistrado fica impedido de ser promovido por um ano.

Segundo o CNJ, entre as publicações de cunho político feitas pelo magistrado estavam imagens, memes e charges que demonstravam insatisfação do desembargador em relação às ações do governo durante a pandemia de Covid-19. Conforme as normas vigentes, os magistrados não podem manifestar publicamente apoio ou crítica a candidato, lideranças ou partidos políticos.

 

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