Uma nova vistoria realizada pela Defensoria Pública de Alagoas nesta terça-feira (6) na Maternidade Santa Mônica constatou que a unidade hospitalar continua enfrentando problemas estruturais e superlotação. Pacientes são acomodadas em macas e cadeiras nos corredores e em salas improvisadas, aguardando a disponibilidade de leitos.
A Defensoria já havia realizado uma vistoria em março deste ano, na qual também foi constatada a superlotação. A situação persiste pouco mais de um mês depois. A Maternidade Santa Mônica, referência no atendimento a gestantes de alto risco em Alagoas, possui 40 leitos disponíveis, mas atualmente atende 60 pacientes.
Além da superlotação, os defensores encontraram problemas estruturais, como vazamentos no teto em toda a unidade, colocando em risco as pacientes. A direção da Maternidade Escola Santa Mônica informou que enfrenta problemas constantes de superlotação, mas que acolhe todas as gestantes de referência para alto risco, acomodando-as em macas e poltronas, mesmo com a carência de leitos. A unidade informou que já existe um projeto de ampliação em andamento.