Uma criança de 4 anos morreu neste Domingo de Páscoa (09) em uma UPA de Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a equipe médica, a paciente, com hidrocefalia, apresentava sinais de violência sexual, como genitálias com indícios de abuso, visível dilatação e ausência de pregas anais, assim como o rompimento de hímen.
A mãe da criança, de 30 anos, que acompanhava a menina na UPA, não viu a filha morrer porque “estava ocupada mexendo no celular”, conforme ela mesmo relatou. Um médico foi ao quarto onde estava a paciente para fazer a reavaliação, mas percebeu que a menina já estava arroxeada, temperatura fria e com princípio de rigidez cadavérica. Foi quando ele perguntou à mãe sobre o estado da filha e ela disse que não percebeu nada, pois achava que ela estava dormindo e ficou ao telefone.
A mãe disse que já suspeitava de violência sexual porque “quando chegava bêbada ou sob efeito de drogas, via a criança andando meio tonta e ficava roçando a vagina com brinquedos, mas só na parte de fora da roupa”.
A criança foi levada para a sala vermelha da UPA, onde a equipe tentou manobras de reanimação, mas sem sucesso.