Com informações exclusivas da repórter Berenice Leite, direto de Brasília, o Agora Alagoas apurou que os senadores Jorge Seif (PL), Izalci Lucas (PL) e Eduardo Girão (Novo) foram os primeiros nomes confirmados para compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes no INSS. Na suplência, também foram indicados os senadores Rogério Marinho (PL) e Magno Malta (PL), todos nomes ligados à oposição.
Na Câmara dos Deputados, o PL, principal partido oposicionista, ainda deve indicar três parlamentares para integrar a CPMI. No entanto, essa definição só será feita após a escolha da relatoria do caso, que está nas mãos do presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), responsável por designar o relator.
A criação da CPMI ocorre em meio à pressão popular. Pesquisa Quaest divulgada em junho mostra que 31% dos brasileiros atribuem ao governo Lula (PT) a responsabilidade pelo escândalo do INSS. Para 8%, a culpa é do governo Bolsonaro (PL), enquanto 14% culpam diretamente o órgão previdenciário. Os demais entrevistados dividiram a culpa entre entidades fraudulentas (8%), os próprios aposentados (1%) e outras causas (12%). Outros 26% não souberam opinar.
Em declaração recente, o presidente Lula reconheceu o impacto negativo do escândalo na imagem do governo. “É normal que, no primeiro momento, as pessoas pensem que foi no governo Lula, porque foi a gente que descobriu. Cabe a nós esclarecer quem são os culpados”, disse. O presidente garantiu que o Executivo vai assumir a responsabilidade e ressarcir os aposentados prejudicados “o mais rápido possível”.











