Gustavo Lopes, Diretor Presidente do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), foi interrogado nesta quarta-feira (12) durante julgamento da CPI da Braskem.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da CPI, questionou Gustavo sobre o porquê o IMA não realizou o devido monitoramento das minas da petroquímica e emitiu licença baseada em informações fornecidas pela empresa.
“A Defesa Civil hoje detém parte das tecnologias que a própria serviço gelógico do Brasl usou para dizer que tudo que estava acontecendo era decorrente do processo de mineração”, disse.
Gustavo, por sua vez, afirmou que as licenças sobre a extração do sal-gema “sempre foram concedidas basedas em estudos, planos e com anoações de responsabilidades técnicas de seus respectivos conselhos” da empresa.
Nesse momento, Rogério Carvalho pediu a Gustavo uma relação com os nomes de todos os técnicos que participaram das autorizações ambientas dados pelo IMA.
Com a exploração do sal-gema, que afetou nos bairros do Mutange, Bom Parto, Bebedouro, Pinheiro e Farol, mais de 55 mil famílias precisaram deixar suas casas em Maceió.
Rogério expressou seu descontentamento com a omissão do insituto.”Eu fico desolado de saber que o IMA, que a Agência Nacional de Mineração, que a antiga CPRM, contratada pela Braskem” foi capaz disso.