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A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos anunciou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, conforme publicado no Diário Oficial da União. O rombo, quatro vezes maior que o de 2023 (R$ 597 milhões), foi atribuído principalmente à “taxa das blusinhas”, que, segundo a estatal, atendeu a uma demanda do varejo nacional, mas afetou negativamente as receitas com encomendas internacionais.
Mesmo diante das perdas, os Correios afirmam ter investido R$ 830 milhões no último ano, em renovação de frota, infraestrutura e tecnologia. Nesta segunda-feira (12), a empresa anunciou medidas de contenção de despesas, estimando uma economia de até R$ 1,5 bilhão em 2025.
Para reforçar o caixa, os Correios firmaram parceria com o New Development Bank (NDB) para captar R$ 3,8 bilhões em investimentos. O plano também inclui retomar projetos com empresas privadas de marketplace, antes interrompidos.
Apesar do prejuízo, o governo Lula descarta qualquer plano de privatização da estatal. A empresa havia sido incluída no Programa Nacional de Desestatização durante o governo Bolsonaro, mas foi retirada da lista em 2023, no início da atual gestão.
