Maceió, 31 de maio de 2025.
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Consumir açúcar em excesso destrói o colágeno e acelera desgaste na pele, explica dermatologista

A saúde da pele é influenciada por diversos fatores, como genética, hormônios, exposição solar e hábitos de vida. Entre esses fatores, a alimentação desempenha um papel crucial, especialmente quando se fala em envelhecimento precoce.

Um dos principais responsáveis por esse processo é o consumo excessivo de açúcar, que favorece o surgimento de rugas e a perda de firmeza da pele.

Esse efeito é provocado pela glicação, um processo em que o excesso de açúcar no organismo se liga a proteínas importantes, como colágeno e elastina. Essa reação gera os chamados produtos finais da glicação avançada (AGEs), que, dentro do corpo, agem como uma “crosta” invisível. Açúcares como glicose e frutose aderem às proteínas e gorduras, endurecendo-as com o tempo em um processo semelhante à caramelização.

A formação dos AGEs compromete a estrutura da pele, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez. Além disso, prejudica a neocolagênese — a produção de novas fibras de colágeno —, o que resulta em uma pele mais fina, frágil e com menor sustentação, intensificando ainda mais os sinais de envelhecimento.