Uma nota assinada por Gustavo Ferreira, conselheiro do Centro Sportivo Alagoano (CSA), e por João Hugo Lyra, sócio-torcedor do clube, denuncia um cenário de grave instabilidade administrativa no Azulão. Segundo o documento, um grupo interno teria assumido o comando do CSA de maneira “antidemocrática e irregular”, sem eleições e sem respaldo do estatuto, o que teria provocado fuga de patrocinadores, desmotivação de investidores e afastamento de torcedores.
A nota afirma que a destituição da antiga diretoria executiva ocorreu sem comprovação de gestão temerária e que decisões importantes vêm sendo tomadas por um grupo sem legitimidade. Os autores também apontam irregularidades na situação de Robson Rodas, que chegou a ser indicado para a presidência do clube, renunciou publicamente e, mesmo assim, teria tido o nome registrado em ata, documento cuja existência e legalidade são contestadas na denúncia.
O texto ainda destaca que o mandato dos conselheiros expirou em 6 de dezembro de 2025, deixando o CSA, pela primeira vez em sua história, sem um Conselho Deliberativo válido. Mesmo assim, segundo a nota, o grupo no comando teria prorrogado mandatos sem reunião, transparência ou base estatutária. Com dívidas, falta de planejamento financeiro e incertezas sobre receitas, os autores classificam o momento como “o mais grave da história recente do CSA” e exigem eleições gerais imediatas e prestação de contas.
